Faz 10 anos que a violência doméstica deixou de ser assunto tratado com sigilo dentro das casas para se transformar em política pública de enfrentamento ao problema. A partir da aprovação da Lei Maria da Penha as mulheres vítimas desse tipo de crime encontram amparo na legislação e nos mecanismos de proteção para iniciar um novo ciclo longe da violência. Taboão da Serra conta com Organismo de Proteção a Mulher (OPM).
Na próxima sexta-feira, 5 de agosto, no Cemur, a Prefeitura Municipal de Taboão da Serra junto à Coordenadoria dos Direitos da Mulher, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Desenvolvimento Econômico realizam um evento voltado às iniciativas referente ao tema e sensibilização através de palestrantes ligados a essa atuação.
“Taboão da Serra está evoluindo no enfrentamento à violência contra mulheres. O fato da coordenadoria ter sido atrelada a Secretaria de Saúde foi positivo, pois aproximou o atendimento das mulheres agredidas dos serviços de saúde, do atendimento psicológico e social”, explica Sueli Amoedo, Coordenadora dos Direitos da Mulher de Taboão da Serra.
Por mês a Coordenadoria dos Direitos da Mulher de Taboão realiza aproximadamente 175 atendimentos.
Ela conta que a lei municipal da notificação compulsória dos casos de agressão pelos serviços de saúde e a Lei da Medida Protetiva ajudam a fortalecer a rede de proteção à mulher.
Sueli Amoedo é uma pessoa engajada nesta questão e tem lutado inclusive com o processo de instalação de uma Casa Abrigo na região voltada para o melhor atendimento das mulheres vítimas de violência.
A Secretária de Saúde Raquel Zaicaner alerta para os casos de violência envolvendo servidoras municipais da cidade.
Essas são “ mulheres que fazem”.
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